12 maio 2006

Point Lay, AK (Cidade 3)

Cada vez há menos a dizer sobre cada cidade! Desta vez sobre Point Lay pouco ou nada se encontra. Ora vejamos:

Point Lay é uma cidade ainda na zona da Tundra, situada na costa do mar Chukchi e protegida do mar aberto pela lagoa Kasugaluk. O seu nome esquimó é Kali, que significa "planalto", visto que a cidade se situa num planalto um pouco elevado em relação ao mar. Trata-se da última aldeia povoada pela tribo Kuukpaagruk. Com efeito, 86% da população é de origem esquimó Inupiat.


Point Lay tem uma população de 260, e uma força de trabalho de 98 pessoas. Os maiores empregadores são o estado e a escola da cidade, sendo que proliferam um número considerável de pequenas cooperativas. A caça de baleia é nesta zona muito escassa, devido à lagoa que a separa do mar aberto, de uma larga extensão. A caça e pesca existente na região é assim apenas de subsistência.

O desporto favorito da cidade é a realização de corridas de trenós.

E pronto, é tudo o que sei sobre esta pequeníssima aldeia, à qual pelo meio do meu post chamei de cidade... Enfim, dada a população média das aldeias da Tundra, Point Lay é quase uma cidade!

Até à proxima. :)

Pequeno dicionário:

Inupiat ou Inupiaq - Não só o nome do dialecto falado pelos esquimós da zona da Tundra, mas também o nome da própria raça de esquimós. Podem ver no mapa a distribuição espacial dos esquimós Inupiat no Alasca.

Antes de se misturarem com raças ocidentais, os Inupiat viviam numa sociedade egualitária (ou seja, sem líder), e cada família era mais ou menos auto-sustentável. No entanto, havia a necessidade de se criarem cooperativas para a caça, entre famílias amigas.

A alimentação era essencialmente baseada em foca, pato, caribu, e vários tipos de peixes. A linguagem falada era o Inupiat.

Com o passar do tempo, algumas das famílias começaram a trabalhar, essencialmente para o estado ou para centros de saúde pública, educação, etc. Ao mesmo começaram a surgir na sua área de residência vários militares, construtores civis, biólogos, e outros.

O ritual mais importante dos Inupiat é o Nalukatak, ou o festival de Primavera da baleia. Este festival acontecia no final da época de caça à baleia, onde as famílias se juntavam para honrar o espírito das baleias mortas, e entar assegurar, através de rituais mágicos, o sucesso em futuras épocas de caça. Hoje em dia esse festival tornou-se bastante religioso, seja com adaptações católicas seja com adaptações de outras religiões. Em algumas comunidades da Tundra celebra-se o Nalukatak de forma semelhante ao dia de acção de graças [Thanksgiving].

Para mais informações: http://www.mnsu.edu/emuseum/cultural/northamerica/inupiat.html

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