27 maio 2006

Etapa 4: Cape Lisburne - Kivalina

Aterragem (muito) lenta

Ora como desta vez havia um ponto de passagem obrigatório que me obrigava a um pequeno desvio na rota, achei por bem aproveitar e fazer um pequeno toca-e-anda no aeroporto de Point Hope. Para treinar as capacidades, decidi fazer uma aterragem lenta, ou seja, aterrar o mais devagar possível para consumir o mínimo de pista possível na aterragem.

E assim foi. De resto não houve grandes novidades, fora a saída do concelho da costa norte, e entrada no concelho do Ártico noroeste. A aterragem seria mais uma vez junto à costa, em Kivalina.

Os mapas da viagem até agora, e da etapa detalhada:


E algumas fotografias do voo:



Esquerda: Vista geral de Cape Lisburne, com o monte lá ao fundo, que pode colocar alguns problemas à descolagem.
Centro: Descolagem feita, em direcção a Point Hope, lá ao fundo à direita ;).
Direita: Aproximação final a Point Hope, bem devagarinho ;).



Esquerda: Aterragem a 32 nós (ver no texto superior na foto), quase no limite mínimo do avião para voar (por volta dos 30).
Centro: Pista percorrida durante a aterragem. Notar que depois da aterragem só percorri o correspondente a um traço branco ;)
Direita: Em direcção a Kivalina, na fronteira entre o North Slope Borough e o Northwest Artic Borough. Bye bye, até um dia ;).



Esquerda: Aproximação (desta vez normal) ao aeródromo de Kivalina...Sim, a pista é a parte direita à minha frente ;)
Centro: Aterragem bonitinha, segundo as regras.

E pronto, cá nos encontramos em Kivalina dentro de alguns dias. Até lá, vão voltando para as novidades ;).

26 maio 2006

Point Hope, AK (Cidade 4,5)

Embora seja apenas uma cidade de passagem, o facto de ser a 2ª maior cidade da Tundra não me passou ao lado, pelo que decidi darmos-lhe uma vista de olhos antes de seguir caminho.

Point Hope está localizado na ponta da península homónima, uma longa língua de gravilha e terra com uma extensão de cerca de 25 km. O seu nome esquimó é Tikerak. A zona é povoada desde há muitos milhares de anos, com diferentes povoações de raça Inupiaq a terem passado por Point Hope. As mais recentes povoaram as cidades Old Tigara e New Tigara, Ipiutak, Jabbertown e presentemente Point Hope. Esta existiu desde 1966 junto ao mar Chukchi, realocada mais tarde, nos anos 70, em terreno mais elevado devido às inundações do mar e à forte possibilidade de erosão costeira.
A cidade tem uma população de 764, com uma força de trabalho de 293. Esta é dividida entre as escolas e a corporação Tigara. A população é 91% esquimó Inupiaq.
Os habitantes são dependentes de subsistência marinha. Aliás, esta cidade, situada num local privilegiado, cheio de recursos naturais, permitiu aos habitantes manterem-se fortes nas suas antigas tradições, pelo que os habitantes produzem muito artesenato baseado na caça e pesca.

Ficam então 3 fotografias aéreas do local, por ordem de aproximação, onde poderão ver que a cidade nada mais parece que um conjunto de pré-fabricados amontoados...mas tem sido assim por todo o Alasca até agora, não tem? ;)

E não se esqueçam de clicar para verem as fotos maiores.



1. Península de Point Hope;

2. Zona da cidade, com o aeroporto à Esquerda;

3. Cidade de Point Hope.

E pronto, está então na hora de seguir caminho, para a última etapa em solo da Tundra do Alasca. Até depois!

25 maio 2006

Cape Lisburne, AK (Cidade 4)

Cape Lisburne nem sequer pode receber o nome de povoação. Na verdade nem sequer existe uma contagem de habitantes, visto a antiga aldeia esquimó Uivvaq ter desaparecido ainda antes de 1950. Hoje em dia existe um pequeno aeródromo militar, onde estão estacionados algumas forças marítimas e aéreas.

Uma vista de olhos a este local faz-nos apreciar desde logo o sítio onde moramos, qualquer que seja. Faz ainda parte da tundra do Alasca, uma zona completamente deserta situada na costa do mar Chukchi, onde os únicos habitantes são militares.

No entanto, é uma zona de praia, onde se encontram rochas de variadíssimas cores, e até algumas morsas. Por toda essa zona se encontram ursos cinzentos e polares, caribus, alces, e milhares de aves marítimas.

Podem ver uma fotografia de Cape Lisburne abaixo, só para confirmarem a solidão e o deserto de que vos falo.


Quando não está coberto de neve, torna-se apenas num conjunto de montes e vales (as montanhas Lisburne, na imagem), que acabam junto ao mar em longas falésias sem qualquer vegetação.


E pronto, é tudo por agora. A seguir vou-vos dar uma vista de olhos sobre Point Hope, visto que vamos passar por lá no próximo voo, e entretanto preparo também um pequeno post sobre o Concelho por onde nos temos passeado até agora, o North Slope Borough, que vamos deixar a seguir a Point Hope. Até depois então :).

Pequeno dicionário:

Mar Chukchi - Nome de uma das ligações marítimas pelo estreito de Bering, que liga o Oceano Ártico ao Pacífico. Antes ainda do Pacífico encontra-se o mar de Bering, a sul do mar Chukchi. Tem uma área de 595 mil km^2, e só é navegável 4 meses por ano.

14 maio 2006

Etapa 3: Point Lay - Cape Lisburne

Paragem a meio-caminho...

Esta foi a primeira etapa não directa, ou seja, com mais de 1 aterragem. Com efeito a meio caminho estava um pequeno aeródromo, em Cape Sabine, perfeito para um treino de SAF. De resto foi mais uma etapa bem branquinha e azulinha, sempre em direcção a Sul, embora aqui a definição de Sul esteja um pouco aquém de dizermos que vamos para Sul passar férias ao Algarve :P.

Mapas da etapa (como sempre clicar para ver maior):



A duração foi cerca de 1 hora, e sem nenhum precalço. Sendo assim, aqui vão as fotos de mais esta etapa, desta vez mais pequenas visto que tenho muitas (podem sempre clicar para ver maior):




Esquerda: Descolagem de Point Lay, visão geral e despedidas.
Centro: A caminho de Cape Sabrine, com as ilhas sobrecompridas do lado esquerdo da imagem, que cortam a ligação entre Point Lay e o alto mar.
Direita: Chegada ao aeroporto de Cape Sabrine, a 1500 pés.



Esquerda: Aproximação ao aeródromo do lado contrário do da imagem anterior, com o motor parado (como se pode ver pela pá do motor paradinha).
Centro: Aterragem bonitinha de motor parado. SAF completo :)
Direita: Saída de Cape Sabrine, já a caminho de Cape Lisburne.



Esquerda: Aproximação a Cape Lisburne, depois dos montes.
Centro: Mais uma imagem vista de fora. Foi preciso seguir sempre altinho, e depois descer rapidamente para a pista, para não bater em lado nenhum.
Direita: A aterrar, já na parte final da pista (era de esperar :P).

E pronto, até à próxima, com notícias bem fresquinhas de Cape Lisburne!

Pequeno dicionário:

SAF - Simulação de falha de motor. Treina-se regra geral à vertical dos aeródromos, obrigando o praticante a sair de uma altitude de 1500 pés e a aterrar na pista, por vezes num determinado ponto da pista, de forma a treinar manutenção de altitude, gestão de tempo de aterragem, gestão de velocidade, e sem nunca efectuar voltas muito acentuadas. É um treino muito efectuado com alunos-piloto, visto que treina muitas capacidades necessárias a um piloto em voo normal ou de urgência.

12 maio 2006

Point Lay, AK (Cidade 3)

Cada vez há menos a dizer sobre cada cidade! Desta vez sobre Point Lay pouco ou nada se encontra. Ora vejamos:

Point Lay é uma cidade ainda na zona da Tundra, situada na costa do mar Chukchi e protegida do mar aberto pela lagoa Kasugaluk. O seu nome esquimó é Kali, que significa "planalto", visto que a cidade se situa num planalto um pouco elevado em relação ao mar. Trata-se da última aldeia povoada pela tribo Kuukpaagruk. Com efeito, 86% da população é de origem esquimó Inupiat.


Point Lay tem uma população de 260, e uma força de trabalho de 98 pessoas. Os maiores empregadores são o estado e a escola da cidade, sendo que proliferam um número considerável de pequenas cooperativas. A caça de baleia é nesta zona muito escassa, devido à lagoa que a separa do mar aberto, de uma larga extensão. A caça e pesca existente na região é assim apenas de subsistência.

O desporto favorito da cidade é a realização de corridas de trenós.

E pronto, é tudo o que sei sobre esta pequeníssima aldeia, à qual pelo meio do meu post chamei de cidade... Enfim, dada a população média das aldeias da Tundra, Point Lay é quase uma cidade!

Até à proxima. :)

Pequeno dicionário:

Inupiat ou Inupiaq - Não só o nome do dialecto falado pelos esquimós da zona da Tundra, mas também o nome da própria raça de esquimós. Podem ver no mapa a distribuição espacial dos esquimós Inupiat no Alasca.

Antes de se misturarem com raças ocidentais, os Inupiat viviam numa sociedade egualitária (ou seja, sem líder), e cada família era mais ou menos auto-sustentável. No entanto, havia a necessidade de se criarem cooperativas para a caça, entre famílias amigas.

A alimentação era essencialmente baseada em foca, pato, caribu, e vários tipos de peixes. A linguagem falada era o Inupiat.

Com o passar do tempo, algumas das famílias começaram a trabalhar, essencialmente para o estado ou para centros de saúde pública, educação, etc. Ao mesmo começaram a surgir na sua área de residência vários militares, construtores civis, biólogos, e outros.

O ritual mais importante dos Inupiat é o Nalukatak, ou o festival de Primavera da baleia. Este festival acontecia no final da época de caça à baleia, onde as famílias se juntavam para honrar o espírito das baleias mortas, e entar assegurar, através de rituais mágicos, o sucesso em futuras épocas de caça. Hoje em dia esse festival tornou-se bastante religioso, seja com adaptações católicas seja com adaptações de outras religiões. Em algumas comunidades da Tundra celebra-se o Nalukatak de forma semelhante ao dia de acção de graças [Thanksgiving].

Para mais informações: http://www.mnsu.edu/emuseum/cultural/northamerica/inupiat.html

29 abril 2006

Etapa 2: Wainwright - Point Lay

Uau, está bom tempo!!Não, afinal não...

Por momentos tive aquela loucura daquela ideia que estaria bom tempo durante a viagem...mas foi Sol de pouca dura, infelizmente. Ora, continuamos nós pela costa do Alasca em busca de um bocadinho de terra sem neve...sem sorte. :P No entanto não deixa de ser uma viagem interessante, especialmente quando, no meio da meteorologia toda, temos de continuar a ver terra, ou a coisa não corre lá muito bem.

Ora aqui estão os mapas actualizados do *passeio*, bem como um close-up da viagem de hoje. É favor clicar para ver maior ;).


O voo teve novamente cerca de uma hora (ou não fosse esse o objectivo :P), e aqui vão alguns screenshots:

1. Descolagem de Wainwright, num dia bem aberto e bonito :)

2. Uma passagem bem bonita, com o mar tão azul, o céu tão azul, e a terra tão branquinha ;)

3. A aterrar com tempo péssimo em Point Lay...passado um bocado começou mesmo a chover.

Ou seja, a Oeste nada de novo, só mais algum tempo de prática em voo normal, manutenção de altitude, descolagem e aterragem seguindo as regrinhas todas, e pronto. Até à próxima, cá vos espero para dar notícias de Point Lay.

28 abril 2006

Wainwright, AK (Cidade 1)


Wainwright (Ulguniq ou Kuuq) é uma cidade costeira do Alasca, com cerca de 550 habitantes. A escassa informação sobre esta cidade é devida evidentemente ao seu tamanho (uma aldeia com 500 habitantes em Portugal também não teria um site na Internet, penso eu de que).

No entanto, é nesta localidade que se encontra uma base aérea da USAF, conhecida pelo suporte dado às tropas russas durante a II Guerra Mundial por parte dos EUA, que levava mantimentos, armas, munições, etc para a frente russa que combatia os alemães.

Assim, foi possível encontrar algumas fotos desta zona, como mostro de seguida:

1. O Outono no Alasca. Uma foto que mostra a beleza da paisagem da Tundra fora do rigoroso Inverno. Infelizmente, o Outono em Wainwright dura apenas 3 semanas...

2. Aproximação à base aérea, já em pleno Inverno.

3. Tropas em treino. Duro....

4. Placa comemorativa do uso da base aérea na II Guerra Mundial, como já expliquei. Cliquem para aumentar a foto, e leiam a mensagem, se quiserem aumentar ainda mais a vossa cultura geral (a fotográfica já aumentaram :D).

E pronto, desculpam a tão parca informação, mas mesmo assim já não foi mau ;). Até ao próximo voo :).

Pequeno dicionário:

USAF - United States Air Force.

Link: Fort Wainwright, Alaska.

10 abril 2006

Etapa 1: Barrow - Wainwright

Neve, neve e mais neve...

Ok, acho que seria mais ou menos de esperar encontrar 99% do Alasca coberto de neve, mas a verdade é que o tempo não ajuda a apreciar a paisagem, e o melhor é mesmo manter o olho na costa, porque o nevoeiro, e todo o branco, tornam a navegação complicada.

Podem clicar nas imagens para as verem maior. Façam o favor, visto que se vê muito melhor onde ficam realmente os sítios. Grande Google Earth. :)

O voo em si demorou cerca de uma hora, sem nenhuma atracção particular. Ajudou-me apenas a recordar como se voa :P Aqui vão algumas fotos para verem como não tem nada de interessante.

1. Vista aérea do aeroporto de Barrow, com a cidade que mal se vê, de tanta neve.

2. A cruzar uma língua de...neve :P. Na verdade todo o voo foi assim: pouca visibilidade, o mar azul a fundir-se com a costa branca, e eu a seguir a costa o mais que podia, para não me deixar perder nevoeiro adentro.

3. Já em aproximação ao aeroporto de Wainwright.

4. A aterrar. Flaps no máximo, não vá o diabo tecê-las. Vento não havia, mas a temperatura local era de -20ºC. Duvido muito que na realidade o avião saísse para voar, mas é uma das coisas boas da simulação :D

Pronto, e é assim. Até à próxima :)

09 abril 2006

Barrow, AK (Cidade 0)

Barrow é a cidade mais a Norte dos Estados Unidos da América, e considerada a povoação mais a Norte do mundo. Situa-se mais de 500 km acima do Círculo Polar Ártico. Tem cerca de 4500 habitantes. O seu nome antigo é Utqiagvik, que significa "sítio onde corujas são caçadas" na linguagem Inupiaq. O seu nome recente vem de Sir John Barrow, que em 1825 explorou a geografia do Norte do continente americano, especialmente a definição da linha de costa.

Barrow fica situada na região da Tundra, a zona mais recôndida e menos populada do estado do Alasca, onde as cidades e vilas não têm qualquer tipo de ligação rodoviária e/ou ferroviária, sendo apenas acessíveis de avião ou barco (embora os mares estejam congelados mesmo nos meses de menos frio). Estas cidades da tundra são também conhecidas por sistemas de canalização, electricidade e aquecimento muito fortes e protegidos, devido ao frio permanente. Estes são montados muitos metros abaixo do chão, e sobem directamente para as casas. Dentro destas, as temperaturas ascendem aos 25ºC, mesmo quando na rua estão -40ºC (nada de extraordinário em Barrow). Já pensaram então o que deve ser estar em casa e pôr a cabeça de fora só para ver "como está o tempo na rua"? Vai uma amplitudezita térmica de 65ºC??

A história da cidade remonta a 500 A.C., onde escavações arqueológicas desenterraram vestígios de antigas comunidades esquimós. Na verdade ainda hoje muitos esquimós habitam a zona de Barrow, tornando a cidade numa mistura entre o antigo e o novo, o tradicional e o moderno. O nível de vida é relativamente elevado, acima da média americana. Tal deve-se ao petróleo e gás natural existentes em abundância na zona, que permitem um farto uso dos recursos para electricidade, deslocações, aquecimento, etc.

Outra comunidade abundante é a fauna local. Num dia de turismo por Barrow (fora da cidade, evidentemente) podemos encontrar ursos polares, ursos pardos, raposas do ártico, raposas vermelhas, caribús, alces, corujas das neves, lobos, baleias, castores e focas.

A Norte da cidade de Barrow podemos encontrar o Cabo Barrow, onde existe uma importante estação meteorológica, que monitoriza constantemente as condições, bem como vários fenómenos, existentes nas regiões árticas.

E por falar em fenómenos, falta apenas falar das grandes atracções de Barrow, pela sua situação geográfica. Na verdade, e para além do fascínio que a cidade de Barrow oferece em qualquer cartão postal, três fenómenos podem ser observados ao longo do ano:

  • Inverno - Visto que se situa acima do Círculo Polar Ártico, era de esperar que Barrow tivesse alguns "dias" durante o Inverno em que o Sol simplesmente não nascesse. Mas 2 meses?!? Pois é, entre 18 de Novembro e 24 de Janeiro de cada ano, o Sol não sobe acima da linha do horizonte. No entanto chega a estar apenas 6º abaixo da mesma, podendo-se considerar crepúsculo. Durante o crepúsculo, se o céu estiver limpo, é possível de praticar actividades ao ar livre sem necessidade de luz artifical. No dia mais curto do ano, meados de Dezembro, Barrow tem 3 horas de crepúsculo, e 21 horas de noite escura. Também a lua tem movimentos estranhos, visto que chega a ficar no céu mais de 3 dias sem desaparecer de linha de vista, e quase sempre em fase de Lua Cheia, ajudando a iluminar;
  • Verão - E o reverso da medalha? Pois, entre 10 de Maio e 2 de Agosto o Sol não se põe em Barrow. É o conhecido "Sol da meia-noite", tantas vezes utilizado para livros, filmes, etc. Também no Verão de Barrow o Sol não sobe muito no céu, sendo portanto dias frios, com médias pouco acima de zero graus. É uma altura de corrida às lojas em busca de material para poder tapar as janelas durante as horas de "noite", especialmente para hotéis, onde os turistas que chegam para apreciar este fenómeno têm muita dificuldade em se habituar a tais horários. Na verdade a população de Barrow perde todo o sentido de "horas" durante estes meses. As pessoas trabalham durante as mesmas horas, mas não obrigatoriamente nas mesmas alturas. As lojas podem abrir a meio da "noite", e as crianças podem brincar às 4 da "manhã", e depois dormirem durante a "tarde". Vêem como a própria definição de "manhã", "tarde" e "noite" perde TODO o sentido? :o) Na figura abaixo é possível observar uma fotografia tirada em Julho às 3 horas da manhã.
  • Aurora boreal - Barrow pode ser considerado o sítio perfeito para ver Auroras Boreais. Primeiro porque é imensamente a norte, e depois porque os meses nocturnos permitem observá-las perfeitamente. Na verdade chega a ser quase caricato, visto que por vezes Barrow chega a estar demais a Norte para ver algumas auroras!!
E pronto, assim ficam os meus conhecimentos acerca de Barrow. Curiosidade: na foto abaixo, uma imagem do momento mais claro de um dia, onde o sol nasceu há 7 minutos, e se porá daí a outros 7 minutos!!

Pequeno dicionário:

Círculo Polar Ártico - É o paralelo N66º33'39'', paralelo esse que delimita a região a partir da qual o Sol é visível no céu durante mais de 24 horas (solstício de Verão), e vice-versa a partir da qual o Sol não nasce durante mais de 24 horas (solstício de Inverno).

Inupiaq - Um dos dialectos das zonas árticas, falado inicialmente pelos esquimós. Contém 3 vogais e 13 consoantes apenas.

Tundra - zona situada entre a latitude limite do crescimento de árvores e os gelos polares, cuja vegetação, característica do Norte da Sibéria, Rússia e Alasca, é composta de líquenes e musgos.